Olá!! Eu sou a Érika e espero que gostem do texto de hoje :))
Onde estão as cartas
que escrevia de madrugada
enquanto esperava o sol clarear pela janela?
Eu vejo hoje com clareza
Que a pele que queimava em meu corpo
Não é feita de pedaços rebocados de cimento
É quase uma murulha diante da imensidão
Que devasta e enfeita o mundo a fora
Queria dizer que não vejo a hora
de dedilhar a esperança em um bocado de palavras
Bem ditas, benditas
Porque aprendi na verdade do mar
Que de nada me vale
Pôr o barco para navegar
Se não for esperta o bastante
e mergulhar
Vi que no porão da minha casa
Guardei na estante muitos poemas
incompreendidos
Vejo-os agora sob a luz solar
E era eu nas entrelinhas dos versos que
escrevi
Ando por enquanto devagar enquanto observo o pôr do sol
Me trazer outras mais tantas memórias
Que não sei ao certo se guardo-as à sete chave
ou deixo-as jogadas ao relento
Olá, como estão?? Depois de tanto tempo, eu voltei! Espero que gostem!!
A covardia e a coragem
Há o que te acorrente
e covardemente
faça-te covarde
Mas, há, ainda
o que se mantém encoberto
por películas que te revestem
e neste o quê
há teu espírito que afugenta
a
c o v a r d i a
que ronda-te, noite e dia
Esperando para fazer
de tu:
morada
Saibas, no entanto, caminhar
pelos mistérios que te fazem
E, assim, libere do teu peito
o espírito que te suspira
c o r a g e m